Por falta de material histórico publicado que pudesse ser usado como pesquisa, solicitei ao irmão, Dr. Luiz Araujo Silva, diácono, atual presidente da ODBESP, e militante incansável do diaconato no Estado e no Brasil, que preparasse um resumo histórico. Do documento que me enviou, desenvolvo a história desta querida organização. No início do seu trabalho, o Dr. Luiz Araujo Silva diz:
"A Ordem dos Diáconos Batistas do Estado de São Paulo sente-se honrada e agradecida a Deus pelo privilégio de estar inserida neste livro, testemunho do Centenário dos Batistas do Estado de São Paulo, Estado este conhecido como: "a locomotiva do Brasil". As primeiras idéias de partir para uma organização de âmbito estadual dos diáconos começaram do raciocínio de que outras áreas de ministérios já estavam organizadas, como: músicos, professores, educadores, homens, senhoras, pastores, etc. E isto passou a ser um grande sonho.
Foi no dia 13 de dezembro de 1986, quando cerca de 100 diáconos, atendendo a uma convocação por carta, estavam reunidos no auditório Pr. Tece Bagby, da Igreja Batista de Vila Mariana. No momento de culto, de grande inspiração, o clima apontava para uma decisão objetiva. Durante as discussões, em clima de entusiasmo, decidiu se pela organização da Ordem dos Diáconos Batistas do Estado de São Paulo.
O primeiro presidente foi o Diácono Carlos Alberto Lopes.72 Centenário da CBESP - 1904 - 2004 Começando a existir com lutas e vitórias, a Ordem recém organizada partiu para seu reconhecimento pela Convenção, o que aconteceu em julho de 1991, durante a Assembléia realizada no Salão Nobre do Colégio Batista Brasileiro, por recomenda ção da Comissão de Assuntos Eventuais, que tinha como relator o Pr. Arthur da Mota Gonçalves. Foi reconhecida por unanimidade. Ao longo da sua trajetória, os diáconos estão sempre lembrando do exemplo bíblico de Samuel, que disse: "Até aqui nos ajudou o Senhor!". Este sempre foi o lema do seu primeiro Presidente, Diácono Carlos Alberto Lopes.
A primeira Diretoria da ODBESP ficou assim constituída, em caráter provisório: Presidente: Carlos Alberto Lopes (Igreja Batista de Vila Mariana); 1º Vice-Presidente: Luiz Araujo Silva (Igreja Batista de Vila Mariana); 2º Vice-Presidente: Natan Nunes Ribeiro (Igreja Batista de Artur Alvim); 1º Secretário: Odair Rodrigues (Igreja Batista Boas Novas); 2º Secretário: Jurandir Santos (Igreja Batista Nova Jerusalém – Santos); 1º Tesoureiro: Reinaldo Berzins (Primeira Igreja Batista do Brás); 1º Tesoureiro: Stefan Pedro Horvath (Igreja Batista do Ipiranga). Imediatamente, a Ordem estruturou-se como pôde para avançar no seu cresci mento.
Assim é que constituiu várias comissões: Estatuto e Regimento Interno; Divulgação; Programas, Representação, Credenciamento junto ao Jornal Batista, Credenciamento junto ao Jornal Batista Paulistano, Recepção de Novos Sócios, Representantes junto às Regionais, Coordenadores para a Baixada Santista e ABC, Estudo dos Meios Financeiros para Sustento da Ordem; Modelo de Carteiras para Sócios; Elaboração do Código de Ética; Declaração de Fé; Evangelismo; Sociabilidade, e outras.
Em 17 de junho de 1989 foi eleita a Primeira Diretoria Oficial (para substituir a provisória), para o primeiro mandato, e ficou assim constituída: Presidente: Carlos Alberto Lopes (Igreja Batista de Vila Mariana); 1º Vice-Presidente: Luiz Araujo Silva (Igreja Batista de Vila Mariana); 2º Vice-Presidente: Natan Nunes Ribeiro (Igreja Batista de Artur Alvim); 1º Secretário: Odair Rodrigues (Igreja Batista Boas Novas); 2º Secretário: Jurandir Santgos (Igreja Batista Nova Jerusalém – Santos); 1º Tesoureiro: Reiinaldo Berzins (PIB do Brás); 2º Tesoureiro: Stefan Pedro Horvath (Igreja Batista do Ipiranga).
Infelizmente, a Ordem ficou num compassou quase inativo por cinco anos, sem atividades relevantes. Uma das dificuldades foi o fato de ainda não ser contemplada pelos benefícios do "bolo" financeiro do Plano Cooperativo da Denominação. Também o dinâmico Presidente foi acometido de alguns problemas sérios de saúde, o que travou a marcha que vinha empreendendo à organização. Na ausência do Presidente, e total impossibilidade de prosseguir dirigindo a Ordem, o 1o. Vice, Dr. Luiz Araujo Silva, por força de estatuto, assumiu a direção dos trabalhos que, segundo suas palavras, fará a Entidade Diaconal continuar "correndo na pista do sucesso". Centenário da CBESP - 1904 - 2004 73
Nesta conjuntura foi nomeado um GT vitalizador. Eis os componentes do GT: Luiz Araujo Silva – Relator (Igreja Batista de Vila Mariana); Valdison Rodrigues (Igreja Batista de Vila Mariana); Reinaldo Berzins (PIB do Brás); Cilas Alves (Igreja Batista Memorial de Vila Formosa); Jurandir Santos (Igreja Batista Nova Jerusalém – Santos); Adalho Cerqueira (Igreja Batista S. Luiz); Natan Ribeiro (Igreja Batista de Artur Alvim); Ivo Inácio Silveira (Igreja Batista de Itaquera); Jorge Luiz Albuquerque ((Igreja Batista Nova Galiléia); Rolando Sture (Igreja Batista Leta); Antonio Násser (PIB de Atibaia); Deusdedit de Jesus Silva (Igreja Batista de Vila Mariana); Gézio Duarte Medrado (Igreja Batista da Liberdade); Joracy Jardim (Primeira Igreja Batista de São Paulo).
Da agenda para o trabalho do GT constam Encontros Inspirativos e de Despertamento Espritual, cursos, palestras e preparo para diáconos; diaconisas, e candidatos ao Ministério Diaconal nas Igrejas de várias regiões da Capital e algu mas cidades do interior (mediante solicitação de igrejas, pastores e líderes).
A Ordem mantém o programa radiofônico "Diákonos", às 6as. Feiras, das 21:30 às 22:00 horas, que alcança a Capital e adjacências, de caráter inspirativo, evangelístico e noticioso.
A Ordem prossegue lutando e vencendo, dentro dos objetivos propostos:
1. Unir e reunir todos os Diáconos/Diaconisas deste grande Estado;
2. Promover o aprimoramento funcional dos associados, estimulando sua comu nhão e integração;
3. Desenvolver a Ação Social, comunicação e integração;
4. Zelar pela dignidade e valorização do Ministério Diaconal dentro e fora da Igreja;
5. Estimular a comunhão e cooperação com a OPBESP e do Brasil;
6. Do mesmo modo, com as demais Associações de Diáconos dos Estados e principalmente, com a ADBB;
7. Dentro do possível, ajudar os Pastores e Missionários jubilados;
8. Exercer, com eficiência, as várias Diaconias esquecidas.
A meta maior da Ordem é conseguir sua estabilidade organizacional e financeira.
Fonte: www.cbesp.org..br - Livro do centenário